terça-feira, março 16, 2004

PSOE, de volta

Mais a frio, pois o primeiro post que dediquei às eleições foi ao saber os resultados, apetece-me dizer:
- que o eleitorado espanhol foi injusto e leviano para com o Governo de Aznar; durante oito anos foram cometidos erros mas, Aznar foi o 1º Ministro de que os espanhóis precisavam. Num momento em que era decisivo dar o salto para a ribalta da Europa, a Espanha fê-lo como mais nenhum outro país (de lembrar que Portugal esteve quase todo o período Aznar adormecido pelo não saudoso Guterres);
- que o eleitorado espanhol esqueceu, por exemplo, a situação actual de défice zero que vive (rigor económico) para se lembrar apenas de uma alegada falta de informação que, sendo grave, não é decisiva;
- que a malfadada manifestação, se apartidária, porque foi convocada para as sedes regionais do PP?;
- dessa forma, também eu ganhava eleições. No entanto, o respeito que nutro pelos familiares das vítimas dos atentados faz-me ficar escandalizado pelo aproveitamento político que a esquerda espanhola fez do facto;
- Zapatero já anunciou a retirada das tropas espanholas no Iraque. É típico desta esquerda caviar - ainda se lembram de quando Guterres foi eleito, que anunciou como primeira medida a não-construção da barragem do Coa? Desfazer, em vez de fazer - é o primado da abstenção e da cínica neutralidade sobre as corajosas e decisivas tomadas de posição.

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