segunda-feira, outubro 20, 2003

Fumadores somos todos

Leiam o seguinte texto que li no outro-eu e reflictam - fumadores e não fumadores: "Quando o meu filho nasceu o obstetra, desgostoso, exclamou ao observar a placenta: "mais uma mãe fumadora". A minha mulher, que julgava não fumar, ficou atónita. O médico insistiu: "a prova está aqui, não há dúvidas, a senhora tem uma placenta de fumadora". Era verdade, ela fumava. No local de trabalho, todos os dias, dias inteiros, por entre o fumo dos outros, ela tinha-se tornado, contra a sua própria vontade, fumadora. Era a própria placenta que o dizia. A palavra liberdade - que os fumadores militantes (há-os mais sóbrios, apesar de tudo) tão frequentemente gostam de usar - que lugar tem nesta história?"
Não tenho mais nada a acrescentar perante o trágico acerto desta história.

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