A libertação de 3 prisioneiros das FARC, na Colômbia, está a ser trabalhada por Hugo Chávez para se tornar num acontecimento capaz de alterar a sua actual mala pata. O Presidente venezuelano tem vindo a atravessar um mau momento - primeiro, foi mandado calar pelo rei de Espanha, depois, perdeu o referendo que iria reformar o estado, por fim, reagiu a esta derrota assim, quando se dirigia aos vencedores: "vuestra vitoria es una vitoria de mierda". Muito democrata.
Chávez tem, na libertação prevista para hoje, o golpe de teatro populista que entende ser decisivo na recuperação da imagem de grande líder. E as FARC (porque será que alinham?) aceitam libertar 3 dos mais de 4000 sequestrados que vêm mantendo em cativeiro.
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