Pinto Monteiro, ontem na sua cerimónia de Tomada de Posse, dedicou grande parte do seu discurso à corrupção. A avaliar pelas, suas palavras, o combate será forte e corajoso e começará desde já. O problema é que o novo Procurador-Geral, já neste mesmo discurso, não deixou de dizer que isto da corrupção é um problema de que já Aristóteles se queixava e que, mesmo, em Portugal, já há muito que Fernão Lopes se lhe referia. Ou seja, está aberta a porta para que, caso algo corra mal, e a probabilidade é grande, surja a desculpa de que a corrupção vem de há muito e que o seu combate é muito difícil.
Enquanto o cargo de PGR for de nomeação do Presidente da República por proposta do Governo, não podemos ousar querer uma figura que não esteja amarrada ao poder político. Será preciso dizer mais?
Enquanto o cargo de PGR for de nomeação do Presidente da República por proposta do Governo, não podemos ousar querer uma figura que não esteja amarrada ao poder político. Será preciso dizer mais?
Sem comentários:
Enviar um comentário