quarta-feira, dezembro 01, 2004

Dissolução agora?


Jorge Sampaio vem agora dissolver o Parlamento. Sr. Presidente, por que não o fez há 4 meses atrás? Não precisa de responder que eu sei bem a resposta: é que há 4 meses era secretário-geral do PS o Eng. Ferro Rodrigues. Neste momento as coisas no partido estão estáveis, com um líder respeitado e com aspirações e que dá garantias de ser um bom candidato. Ou seja, Jorge Sampaio alinhou num inacreditável frete ao seu partido e vai agora tudo fazer para lhes dar o poder.
Porquê dissolver? Por causa da estabilidade? Meu caro senhor, onde estava a sua preocupação com a estabilidade aquando das demissões dos ministros do Governo de Guterres? Onde estava o Dr. Sampaio quando Sousa Franco acusou o Governo a que havia pertencido de ser o pior desde o tempo de D. Maria II? Onde estava aquando das declarações de Manuel Maria Carrilho, e de Fernando Gomes, e de João Cravinho, e de Narciso Miranda…?
Coerência é precisa para o Dr. Sampaio. Da mesma forma que o elogiei há 4 meses por seguir a mesma orientação que utilizou ante o Eng. Guterres, agora o critico.
A decisão do Presidente da República é inaceitável.

2 comentários:

José Carlos Gomes disse...

Só não vê quem não quer. A trapalhada Henrique Chaves foi só mais uma. Todos os dias havia disparates, sendo o primeiro-ministro o incendiário de serviço. Também tenho pena que tivéssemos que esperar desde 9 de Julho até hoje. Tenho tanta pena que acho que o País ficará quase tão mal entregue ao Sócrates como ainda vai estando ao Santana. Ao menos o Ferro Rodrigues não era um homem da imagem e das revistas cor-de-rosa. Era alguém com princípios.

José Carlos Gomes disse...

Só não vê quem não quer. A trapalhada Henrique Chaves foi só mais uma. Todos os dias havia disparates, sendo o primeiro-ministro o incendiário de serviço. Também tenho pena que tivéssemos que esperar desde 9 de Julho até hoje. Tenho tanta pena que acho que o País ficará quase tão mal entregue ao Sócrates como ainda vai estando ao Santana. Ao menos o Ferro Rodrigues não era um homem da imagem e das revistas cor-de-rosa. Era alguém com princípios.