Em relatório do Tribunal de Contas, os nossos amigos do centralismo voltam a atacar o Porto e o Norte.
Sentindo que ainda existe um resquício de poder que lhes falta açambarcar, atiraram-se, mais uma vez, à Metro do Porto. Num extenso relatório em que são vistas à lupa todas as contas da empresa, conseguem detectar alegadas irregularidades - até aqui tudo bem, pecando apenas por ter este peso e medida somente em determinados casos. O problema é que o Tribunal de Contas não se limita a fiscalizar. Antes dá uma opinião política que, "desconfio" será aproveitada pelo Governo: aconselha a que o Estado assuma uma posição maioritária na sociedade passando, dessa forma, a empresa a ser dirigida de Lisboa.
Mais uma vez o filme, sempre o mesmo, acontece. O Governo arranja sempre formas ardilosas de justificar as opções que toma. Não estranhem pois que, nas próximas semanas, seja anunciado um plano de reestruturação da Metro. E assm continuará a ser até que venha ao de cima o sentimento mais justo das gentes do Norte.
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