O que se passou nos últimos dias em Coimbra envergonha qualquer estudante, qualquer jovem. Todos temos o direito à indignação, todos temos o direito à manifestação e à expressão da nossa opinião. Mas, num estado democrático (tantas vezes erradamente invocado pelo chefe da trupe violenta) não podemos permitir que um conjunto de pessoas, pela violência, impeça o regular funcionamento das instituições. Vi as imagens onde os estudantes tentavam invadir o Senado e vi as imagens onde as forças de segurança o impediam, e bem. As bastonadas e os gases lançados chegaram a ser brandos face à insistência de meia dúzia em agredir os elementos das forças policiais. É claro que a comunicação social empolou o caso transformando até um agressor, o tal estudante que foi preso, em herói nacional com direito a primeiras páginas e a enormes aplausos na hora em que foi liberto.
Enfim, para compor o ramalhete deste país de brandos costumes, não faltou um chefe de sindicato da polícia vir reclamar que tudo se teria evitado caso "os políticos resolvessem os problemas que criam". Pois está certo, mas será que esse chefe já se deu conta de que, a seguir a sua filosofia, e em situação limite, não serão precisos polícias? Pelo menos como ele…
sexta-feira, outubro 22, 2004
A Estudantada no seu Pior
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